OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

A HOMOSSEXUALIDADE E A IDEIA DE PECADO

Tudo começou com a queda do Império Romano em 476 a/C e quando  a Idade Média, um período de tempo desse ano até o século XV. Nessa época, Roma fora invadida por povos bárbaros e o povo fugiu para os campos. Foi um período difícil.


As mulheres, crianças e idosos tentavam a vida em lugares cada vez mais distantes. Trabalhavam nos campos plantando pequenas roças para a sobrevivência. Os rapazes e homens eram arrebanhados para formar grandes exércitos que defendiam o pouco que lhes havia restado: a terra. Muitos morreram nessas batalhas que duraram anos a fio. A vida era solitária longe da família e foi uma época que difundiu os estupros, a pederastia e o homossexualismo.


Mas não era só o populacho quem ia para o campo. Os nobres e imponentes generais também foram. Estes, acostumados ao luxo e conforto, mas principalmente à luta pelo poder, dominavam grandes quantidades de terras, que ficaram conhecidas como feudos. Os senhores feudais lutavam entre si com o objetivo de conquistarem cada vez mais terras. A população mais simples e pobre era rendida facilmente. E se transformavam em servos e escravos.


Para garantir o poder e os domínios, os senhores feudais precisavam de exércitos. Eles buscavam os soldados (ou guarda) entre a população de servos e os remanescentes das guerras. E quanto maior a quantidade de terras, maior era o contingente dos exércitos feudais. A guarda ficava aquartelada nos castelos por longo tempo, esperando o momento de novas lutas ou defendendo seus senhores em viagens em busca de novas terras. E o homossexualismo corria solto.
Os senhores feudais obedeciam a seus próprios interesses, ao Papa e ao rei. Por isso, mesmo sabendo que havia pederastia e homossexualismo entre seus soldados, não dizia nada por acharem que as necessidades sexuais deviam ser satisfeitas de alguma forma.


Os padres da época eram pessoas pobres, incultas, eremitas e bonachonas. Viviam entre a população e atendiam aos doentes quando necessário, além de levarem os ideais cristãos á população. Por isso, sabiam do homossexualismo, estupros e casos de pederastia que acontecia nos castelos, mas fechavam os olhos diante da situação. Diante do poder, era melhor calar. Muitos deles também eram homossexuais. Dessa maneira, as práticas homossexuais eram consideradas comuns e necessárias.

No século V, surge uma novidade. O cristianismo tinha muitos adeptos e tentava se projetar como uma instituição religiosa de caráter universal. Para isso, precisava ter uma estrutura estável e hierárquica. Foi então que a igreja se dividiram em padres, bispos e Papa. Mas para que tudo funcionasse era preciso definir a função e as obrigações de cada um. O Papa era a autoridade máxima. Os bispos eram os representantes legais do Papa nas províncias e os padres comuns atenderiam a população. E durante os séculos V e VI o trabalho religioso se viu às voltas em firmar esta estruturação e na construção de mosteiros em lugares distantes e pouco habitados.


A vida no interior dos mosteiros não era fácil. Além das obrigações religiosas e da meditação, a reclusão e o distanciamento das outras pessoas obrigava os padres e monges a uma vida solitária, austera, embora fossem levados a esta vida por vontade própria. A disciplina religiosa e corporal, os trabalhos diários (cozinha, limpeza, lavoura) e divididos entre todos marcava a vida comunitária dos mosteiros. Além disto tudo, a obediência ás normas religiosas e às ordens do padre superior também eram rigorosas. A vida monástica apresentava-se como modelo civilizador e moralizador e é nessa época que o celibato (a renúncia dos prazeres carnais) foi instituído.

A vida nos mosteiros foi um campo fértil para as práticas homossexuais. Uma regra, a Regra de São Bento, que exigia que os mosteiros tivessem uma cama para cada monge. Porém, eles dormiam no mesmo quarto com padre mais antigo. Por outro lado, uma outra regra, a de Cluny, proibia que os noviços ficassem sozinhos, inclusive a noite, sem que fossem vigiados por um padre orientador. Assim, tudo o que faziam (incluindo as necessidades fisiológicas) tinham que ser acompanhados.
No entanto, ás escondidas, a homossexualidade entre alguns monges e padres continuava acontecendo. Os homossexuais agiam como uma espécie de bullying entre alguns desafetos ou como forma de intimidação para conquista de algum privilégio ou regalias dentro do mosteiro.


No meio urbano, as práticas homossexuais entre jovens solteiros era muito frequente. O governo de algumas cidades instituiu uma lei que obrigava os jovens masculinos a se casarem mais tardiamente possível. Ao contrario, as moças casavam bem cedo.
Os padres pregavam sobre a moral e os bons costumes e sobre as medidas pelas autoridades nessas cidades promovendo discussões a esse respeito. Dessa maneira, a Igreja se posicionava contrária a prática homossexual. Mas, a prática continuava.
Por isso, a Igreja decidiu imputar algumas penalidades a quem as praticasse. A primeira era a de acusá-los de heresia. Porém, alguns mais afortunados explicava a situação afirmando que os encontros não eram sexuais, mas amorosos porque gostavam da companhia um do outro para jogar ou se divertir. E assim, as penalidades mais sérias e com conotação sexual eram dirigidas às mulheres. Dessa forma, a homossexualidade passou a ser vista como inocentes brincadeiras e não tiveram condenação antes do século XII. Quem fosse pego no ato, fosse padre, monge ou leigo cumpria uma penitência, o que mostrava que a Igreja era bastante tolerante.

Entretanto, São Columbano voltaria a insistir num tema: a sodomia (entendida por ele, como prática homossexual). E ameaçava com condenações mais duras. Assim os monges que cometessem atos de sodomia ou matasse alguém deveria viver a pão e água por 10 anos. E se o mesmo fosse um leigo a pena seria de 7 anos, sendo que os primeiros 3 anos seria a pão e água e os anos restantes poderia comer legumes secos com sal. No entanto, não poderiam comer qualquer espécie de carne.
Em 1120, o Conselho de Naplouse, ficou acordado que qualquer pessoa que se valesse voluntariamente da sodomia, cometia um pecado gravíssimo cuja pena seria a tortura e a morte na fogueira, o mesmo tratamento dado aos hereges e “bruxas”. E em 1179, o III Conselho de Latrão anunciou que quem agisse contra a natureza (referindo-se à prática homossexual) seria expulso do mosteiro se fosse padre ou noviço ou iria para ele se fosse um leigo. E ambos seriam excomungados e banido do Igreja.

No final da Idade Média, muitos países europeus foram despovoados por conta da epidemias e guerras. Era o momento de procriar. Então, os homossexuais aproveitaram a oportunidade e as práticas homossexuais voltaram a crescer, o que começo a preocupar os governantes dos séculos XIV e XV. Mas não tinham mais as condenações de antigamente. Não ignoravam sua existência, mas também não consideravam uma prática comum e sem importância. Mostravam-se discretos, comentavam sigilosamente e silenciavam sobre a questão da pedofilia, como recomendava o Cânon de Avicena.

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