OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

sábado, 13 de agosto de 2016

O TRABALHO (parte 1)


No início da vida, a força muscular era o bastante para a sobrevivência de todos os animais. Até que uma espécie sofreu uma lenta e importante transformação física e neurológica, que culminou nos hominídeos. Estes, vivendo isoladamente de seus iguais, lutavam pela sua própria sobrevivência. Tinham como arma apenas a força bruta para enfrentar as ameaças dos animais e contra as intempéries da inóspita natureza. Porém, ao perceberam que trabalhando junto, tudo ficava mais fácil. Uma nova transformação entrou em ação: a inteligência. Não era uma Inteligência como a que conhecemos hoje, mas os primórdios dela. Por isso, a força bruta ainda era importante.

Foi por meio dessa inteligência rudimentar que faz com que alguém usasse uma pedra, um pau ou um osso que estava por perto para afugentar um animal. Ação que, com certeza, foi imitada por seus semelhantes, que provavelmente mostraram a outros e foi passando de geração a geração. E assim foi até um belo dia, perceberam que se distanciavam e em muito dos animais. E surgem os primeiros “seres humanos”. Essa distância se deve a uma evolução da inteligência e que nenhuma outra espécie jamais conseguiria desenvolver.


Com a inteligência, desenvolveram as capacidades para aprender, observar, imitar, criar e inventar coisas. E com essas capacidades surgiram outras e mais outras. Tudo lenta e progressivamente. Porém, das capacidades surgiram também as habilidades, de trabalhar com as mãos, de comunicar-se com os demais, de criar utensílios para as longas migrações para obter comida e água fresca. E o pau, a pedra e os ossos atirados com força para uma defesa de si próprio ou do grupo, foram pouco a pouco se transformado em machados, facas e lanças e, algumas gerações mais adiante, se transformaram em arcos e flechas.

No início, a alimentação era instintiva. Pegavam um fruto silvestre ou caçavam um animal somente quando sentiam fome. No entanto, quando se tornaram homens entenderam que não havia necessidade de ir para lugares desconhecidos. Podiam ficar num lugar que gostassem e que a natureza daria o que precisassem, bastava observar com a natureza agia. Perceberam também que se a natureza fazia a parte dela, o homem também deveria fazer a sua. E resolveram plantar e criar animais e conservar, cuidar o que conseguiam.

No começo, dormiam onde dava. Depois, enfrentaram as cavernas e  viveram em tendas que, mais tarde, se transformariam em casas bem mais seguras.

A descoberta do fogo, a invenção da escrita por meio de desenhos e a fixação na terra foram marcos importantes para a evolução da espécie humana. Tão importantes que o trabalho que faziam se tornou uma ação natural, inata e essencial aos humanos. E a partir de então, os humanos passaram a cuidar e explorar a lavoura, a pecuária, a construção de moradias, o artesanato de todas as formas que sabiam e podiam.





O TRABALHO NA ANTIGUIDADE



Mas, os humanos sempre tiveram a necessidade e o desejo de facilitar sua vida e o trabalho que fazia. Mas os desastres naturais sempre aconteciam e os obrigavam a dispor melhor de suas reservas para aguentar esses momentos. Estas ocasiões sempre fizeram com que os humanos melhorassem seus instrumentos e criavam novas formas e hábitos para o trabalho.

Nos primórdios da Idade Antiga, um dos hábitos para facilitar o trabalho foi o uso da escravidão. Naquela época, o homem ainda não tinha a preocupação com o social. Agia inconsciente e instintivamente fosse para preservar seu território ou defender sua aldeia.








Naquela época, era considerado especializado, o escravo que sabia plantar e cuidar das frutas, das verduras e legumes. A criação de aves como a galinha, o peru, o faisão era outra especialização e quem sabia ambos os trabalhos e suas técnicas eram muito valorizados. E forma eles que instituíram o trabalho dos hortifrutigranjeiros. Devemos a eles também a invenção e melhoria do arado com rodas e puxados por tração animal. 







O trabalho escravo permitia construções de vulto, como canais, represas, construção de navios e prédios maiores (construção de templos e palácios) sem que os homens livres tivessem que desenvolver nenhum esforço físico. E como o trabalho sempre foi uma necessidade humana, estes se dedicavam ás artes e ás ciências.




Com a falta de interesse de ambas as partes, os  escravocratas deixavam de confiar nos escravos, nem colocar em suas mãos instrumentos mais delicados ou dar-lhes funções mais específicas. 

Com isso, o desenvolvimento que conquistaram foi diminuindo. Por outro lado, os homens livres mais pobres se uniram aos escravos para uma revolução social, mesmo que, muitas vezes, não falassem a mesma língua, nem tivessem os mesmos hábitos e costumes, nem os mesmos conhecimentos. Porém, com uma consciência da situação muito baixa e objetivos diferentes, formavam uma massa tão grande e poderosa que fez o regime escravocrata cair por terra.

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