OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

sábado, 7 de abril de 2018

O QUE A IGREJA MEDIEVAL TINHA A VER COM AS MULHERES?

Na Idade Média, a vida não era fácil. A expectativa de vida era muito baixa, o que significava que morriam muito cedo. Por isso, as mulheres casavam-se muito jovens, ainda na adolescência. No entanto, seus maridos tinham duas ou três dezenas de anos a mais que elas. Assim, saíam da tutela dos pais para entrarem na tutela dos maridos.

O casamento era uma forma de controle e domínio masculino sobre as jovens. A função do marido era o de chefe da família e de provedor. Gozavam de total liberdade, incluindo o poder de vigiar e controlar a vida das mulheres sob sua tutela e tomar as decisões que bem entendessem sobre suas vidas.

Após o casamento, as mulheres tornavam-se responsáveis pela manutenção do lar, do cuidado com os filhos, manter a fidelidade ao marido e ao sacramento dado pela Igreja, ou seja, cabia a elas a manutenção do casamento. Além das atividades domésticas, cabia a elas ajudarem nos negócios dos maridos. Somente quando os maridos estivessem ausentes ou fossem falecidos, elas podiam tomar decisões e chefiar a casa e os negócios. Mas não podiam votar, participar da política local ou tomar decisões por conta própria.

Se falecessem antes dos maridos, seus bens pessoais eram devolvidos aos os pais. Porém, se chegassem a idade adulta ainda solteiras, perdiam os direitos legais aos bens da família (herança, por exemplo).

Como se pode perceber, as mulheres da Idade Média tinham pouquíssimos direitos. No fundo, gozavam de uma “pseudo liberdade”, desde que fossem submissas aos pais ou aos maridos. Por isso, sentiam a necessidade de serem mais valorizadas e respeitadas.

No final da Alta Idade Média, o mundo vivia uma série de transformações devido a intensificação do comércio com o Oriente.  Os homens partiam para longas e duradouras viagens para comerciar no Oriente. E como a vida local não podia parar, as mulheres passaram a tomar conta e a tomar decisões sobre eles. Muitas mulheres tiveram que aprender o ofício dos pais ou dos maridos para tocarem os negócios da família. E ao fazerem isso, profissionalizaram-se.

Era possível encontrar mulheres que eram comerciantes, hábeis tecelãs, enfermeiras, tintureiras, copistas, encadernadoras. Outras que participavam ativamente da política local e algumas mulheres da nobreza se tornaram rainhas poderosíssimas. Algumas, até aprenderam a ler e a escrever (coisa que era uma atividade exclusivamente masculina) e se tornaram professoras, médicas e abadessas. E tudo isto sem esquecerem as tarefas domésticas e os deveres maternos. E todas já encontravam um momento em que podiam expressar seus pensamentos e sentimentos.


Mas a Igreja, que sempre foi muito machista, começou a perder seu prestígio e percebeu que as mulheres estavam ganhando muito espaço. Por isso, tentou coibir a iniciativa feminina para manter novamente o controle sobre elas. E como não estavam conseguindo, resolveram culpar “as mulheres”.

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