OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

TRANSTORNO DEPRESSIVO NA ADOLESCÊNCIA


A incidência desse transtorno na adolescência é bastante alta. Cerca de 20% deles apresentam sintomas desse transtorno. E a tendência é que esse percentual aumente. As meninas têm mais chances de apresentar esse transtorno que os meninos. Em ambos os sexos, apresentam-no os que possuem baixa autoestima e os que estão insatisfeitos com a vida que levam.

Mas, o transtorno depressivo não ocorre só na adolescência. Muitos deles têm raízes mais antigas: na infância. Geralmente por desconhecimento do assunto, as famílias acabam por confundir TRISTEZA com DEPRESSÃO.  Mas, uma coisa é bem diferente da outra. E enquanto as famílias não acordam para a realidade, o transtorno se instala.

A tristeza é um sentimento passageiro. Dura poucos dias e o motivo da tristeza é variado: a perda de um animal de estimação, afastamento de um amigo, etc. No caso da perda de um parente próximo a tristeza pode levar um tempo maior. Geralmente, muito intensa no primeiro mês. Uma tristeza mais amena nos meses subsequentes (outros dois) e, quando já podem voltar às atividades normais.

A depressão, no entanto, começa com uma aparente tristeza que vai minando as forças internas (energia física), o interesse e o humor. Por consequência, deixam de atender ás suas necessidades básicas como a recusa a alimentação, a higiene pessoal, o descuido no vestir e perdem interesse por atividades usuais. Passam a ter um comportamento do tipo vegetativo: queixam-se do tédio, das dores pelo corpo, afastam-se dos amigos e pessoas próximas, apresentam queda no desempenho escolar e, por fim, o abandono da escola. Muitas vezes, reagem a insistências com raiva e irritação. E choram com facilidade e desenvolvem sentimentos de pouca valia ou de inutilidade.

As causas da depressão são variadas e complexas. A separação dos pais, os maus tratos, por uma predisposição da criança que apresenta problemas comportamentais, baixa autoestima e  autoconfiança. A violência familiar geralmente é exercida pela mãe e que os agride a murros, pontapés, mordidas, queimaduras com pontas de cigarro, espancamentos com cintos, paus ou barras de ferro, ameaças de morte ou uso de armas de fogo ou faca durante as agressões.

A depressão infantil (por predisposição ou por causas ambientais) se estende e amplia na adolescência adotando novos sintomas como o sono excessivo (hipersonia) ou insônia e dificuldade de concentração, pensamentos negativos e destrutivos que possibilitam as tentativas de suicídio.

Fontes:

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