TRANSTORNOS DA ADOLESCÊNCIA (1)
Todo
adolescente discorda de seus pais, seja com relação ás ideias que eles
consideram ultrapassadas, com relação ás ordens por se considerarem que não são
mais crianças ou porque acham exageradas, ou ainda, com relação às regras e
limites que acham absurdas. Também é normal que os jovens queiram colocar os
seus próprios pontos de vista. Sendo assim, discutem, reclamem, ficam chateados
ou até violem regras e limites.
Porém,
quando as discussões são excessivas, constantes, com com questionamentos
desafiantes e provocativas, frequentes acessos de raiva e ressentimento e com recusas
em cumprir as regras no sentido de irritar ou perturbar os pais, professores e colegas
de turma é sinal de que algo não está bem com esse jovem.
Na
escola, as notas despencam vertiginosamente e são frequentes as reclamações de
indisciplinas e de agressões (verbais ou físicas) nas conversas entre os pais e
a direção ou coordenação. A justificativa dos jovens para estes comportamentos
agressivos são as frequentes queixas de estar sendo incomodado ou agredido pelos
colegas e/ou perseguido pelos professores, nutrindo contra eles sentimentos
vingativos e agressivos. Outro sinal deste transtorno é o fato de que
apresentam dificuldade em fazer amizades e quando as consegue são pouco
duradouras. Portanto, é necessário que os pais fiquem atentos.
Segundo
pesquisas, as causas ainda não estão bem definidas. Pode haver uma
predisposição natural do jovem (genética) e apareceriam traços desde a infância
ou uma limitação no desenvolvimento de sua capacidade de pensar e agir, ou
seja, uma dificuldade em se colocar no lugar do outro compreendendo que podem
magoar ou ofender as pessoas.
Por outro lado existe uma corrente de pensadores
que determinam a influência do ambiente neste comportamento desobediente,
agressivo e desafiador. Neste caso, a falta de regras e limites, a disciplina
muito frouxa ou muito rígida, a superproteção ou a negligência educativa
poderiam levar a estes comportamentos, piorando com o passar do tempo.
Este
é um transtorno que se mostra muito comum nos últimos tempos e atinge de 2 a
16% de crianças e adolescentes. Infelizmente, este transtorno tem atingido em
maior proporção os meninos, principalmente na infância. Já na adolescência e em
igualdade de proporções, o TOD atinge ambos os sexos.
Fontes:
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